Imagens que sou...
Algumas imagens me encontram antes mesmo de eu saber que estava me procurando nelas. Essa que trago aqui é uma dessas. Criada no Sora, mas parece ter saído direto de dentro de mim — como se alguém tivesse desenhado minha quietude favorita.
É curioso perceber como uma imagem pode me representar tanto sem mostrar de fato o meu rosto. Mas ela está cheia de mim. A xícara de café, a música fluindo leve, o cachorro dormindo ao lado — tudo isso me traduz.
A luz quente da cena, o tempo que parece desacelerar, o jeito como as coisas estão dispostas... Há paz ali. Há rotina, cuidado e pequenas alegrias. O notebook aberto, o kindle com livros esperando, o fone de ouvido como abrigo. Essa sou eu. Ou pelo menos, uma versão muito verdadeira de mim.
Criei essa imagem com a ajuda da inteligência artificial, mas o sentimento é puro instinto. Não é só estética, é um reflexo. Talvez por isso ela me emocione. Talvez por isso eu queira tanto compartilhá-la.
Às vezes, tudo o que a gente precisa é de um lugar — real ou imaginado — onde possamos existir com leveza. Essa imagem é esse lugar pra mim. E talvez, se você se vê nela também, esse post seja uma espécie de abrigo compartilhado.
“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.” - Clarice Lispector
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