The Universe’s Star

"Às vezes, o amor acontece na fronteira entre a vida e a morte — e ainda assim, é a coisa mais viva que pode existir."

The Universe’s Star é como uma canção suave que nos alcança em silêncio, com delicadeza. Um web-dorama que fala sobre amor, perdas e a beleza de tocar outra alma, mesmo quando tudo parece separado por distâncias impossíveis — inclusive a própria morte.

A história gira em torno de Woo-joo (Suho, do EXO), um cantor solitário e talentoso, cuja música carrega dores que ninguém vê. Ele vive cercado de fãs, luzes e palcos… mas também de um vazio que parece impossível de preencher. Até que aparece Byul (Ji Woo), uma jovem doce e determinada que, de repente, torna-se ceifadora de almas — encarregada de guiar os que estão prestes a morrer.

O que começa como um encontro improvável entre um astro e uma “funcionária do além” se transforma em algo profundamente tocante. The Universe’s Star não tenta ser grandioso — e é justamente na sua simplicidade que mora sua força. São poucos episódios, poucos cenários, poucas palavras… mas tudo é carregado de sentimento.

A narrativa caminha como quem segura a respiração. Leve, mas com emoção pulsando por trás. A cada passo, vamos entendendo mais sobre as dores escondidas de Woo-joo e a missão silenciosa de Byul, que aos poucos se vê dividida entre o dever e o que sente.

"Eu não estou te assistindo para ver como você está. Apenas te assisto. Assim como olhar para as estrelas, enquanto passamos por um momento difícil. Quando você brilha, parece que meus dias sombrios se iluminam também, mesmo que por um curto momento. Não importa quão exausta eu estou, eu fico bem. O que quer que eu esteja passando, posso superar graças a você. Ser a luz para alguém, não é uma coisa que qualquer um pode fazer. Você vive apenas uma vez, e acho que está fazendo um ótimo trabalho." 

 

Visualmente, o drama é poético: os cenários suaves, a iluminação quase etérea e a trilha sonora delicada (com canções do próprio Suho) constroem uma atmosfera mágica, que parece suspensa no tempo. Há uma sensibilidade rara em cada detalhe — quase como se estivéssemos assistindo a um conto ilustrado, desses que tocam fundo e ficam ecoando no peito depois do fim.

 

The Universe’s Star é um lembrete de que amar não é sobre possuir tempo com alguém… mas sobre tocar essa pessoa de um jeito que nem o tempo, nem a morte, conseguem apagar.

"Talvez algumas estrelas estejam destinadas a brilhar só por um instante — e ainda assim, serem inesquecíveis."

Beijos e até a próxima! ♡