Call me Mother
Nem sempre quem dá à luz é quem mais ama — e nem toda mãe nasce do sangue.
Call Me Mother é daqueles doramas que não se assiste impassível. Ele entra em silêncio, mas aos poucos te desmonta. Uma história profundamente humana, delicada e, ao mesmo tempo, brutal — sobre maternidade, abandono, afeto e a coragem de proteger o que não é seu... mas poderia ser.
A trama acompanha uma professora substituta que, ao perceber sinais de maus-tratos em uma de suas alunas, toma uma decisão impensável: fugir com a menina para salvá-la. A partir daí, nasce uma jornada dolorosa e poética entre duas desconhecidas que vão aprendendo, juntas, o que é cuidado, vínculo e sobrevivência.
O dorama levanta questões éticas difíceis, mas faz isso sem sensacionalismo. É realista, cru, e ao mesmo tempo recheado de momentos silenciosos que dizem muito. O foco não está em grandes reviravoltas, mas nas pequenas ações que, no fundo, mudam vidas inteiras.
A atuação é um espetáculo à parte. Lee Bo-young entrega uma performance contida, mas extremamente potente — sua personagem carrega feridas profundas, e mesmo assim encontra espaço para amar com uma força quase instintiva. Já a criança, interpretada de forma comovente por Heo Yool, transmite uma maturidade dolorosa. Os olhos dela contam histórias que palavras não alcançam.
Call Me Mother não é um dorama fácil. Mas é necessário. Porque fala de laços que nascem do afeto, não da biologia. Fala de abandono, mas também de acolhimento. De solidão, mas também de encontros. É, no fim, sobre o que nos torna humanos — e sobre o poder silencioso de alguém dizer: “eu escolho cuidar de você”.
Se você busca uma história intensa, sensível e com profundidade emocional verdadeira, prepare os lenços e o coração. Call Me Mother não vai te entreter. Vai te transformar. 👩👧💔✨
Beijos e até a próxima!
Oi Débora, gostei da indicação, vou ver, mas não agora né, tem um monte na fila hehe
ResponderExcluirBeijos Mila
Essa versão coreana é péssima, não chega aos pés da original japonesa
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